Uma situação que, no entanto, deverá repetir-se com alguma regularidade com o início da gripe sazonal e a necessidade de isolar os casos suspeitos dos restantes alunos, obrigando um dos pais a recorrer à licença. A licença por motivos familiares tinha sido introduzida durante o confinamento permitindo que um dos pais ficasse em casa com a criança.
Máscaras, distanciamento e ameaças
O porte de máscara e o distanciamento mínimo entre as pessoas vai manter-se obrigatório pelo menos até ao final do ano. Com a chegada do outono e ainda sem solução à vista para a pandemia, o governo decidiu prolongar as medidas de proteção contra o Covid-19, que tinham sido votadas no início do verão.
A atual lei voltou a ser aprovada com o voto favorável dos deputados dos três partidos que formam o governo de coligação: democratas, socialistas e ecologistas. Todos os outros votaram contra ou abstiveram-se mantendo as críticas relativas à falta de clarividência de algumas dessas medidas.
Se esta medida era, de certa forma, aguardada, a surpresa acabou por ser do forro privado com o deputado socialista a declarar ter sido vítima de ameaças telefónicas nos dias que antecederam o anúncio da nova lei Covid-19.
Menos dias de isolamento e teste mais tarde
A duração do período de isolamento e a alteração do dia de realização dos testes após o início da quarentena são as principais mudanças introduzidas com a nova lei. Assim, uma pessoa infetada com o Convid-19 passa a ter de ficar isolada durante 10 dias, em vez de 14. Já o dia previsto para a realização do teste para as pessoas em quarentena por terem estado em contacto com uma pessoa infetada passa a ser o sexto dia, ou seja, um dia mais tarde do que estava estipulado na lei anterior. Esta alteração tem como objetivo diminuir o risco dos chamados “falsos negativos”, pessoas contaminadas, mas que nos primeiros dias não acusam positivo no teste.