Claude Meisch participou no programa linha aberta da rádio, tendo respondido em direto às questões dos ouvintes portugueses, aproveitando a ocasião para anunciar a inauguração de mais duas escolas europeias, em Clervaux e em Mondorf-les-Bains.
Recorde-se que a primeira escola europeia pública foi criada em Differdange, em 2016, seguindo-se a criação de turmas europeias em Esch, Mondorf, Clervaux e Junglinster. “Em Differdange, houve tanta procura que podíamos encher duas escolas”, assegurou o ministro, mostrando-se confiante no alargamento deste modelo de ensino. Para além de facilitar a mobilidade no espaço europeu, “facilita a integração dos alunos que chegam de Portugal a meio do percurso sem as mesmas bases linguísticas em alemão e francês”, disse.
Aulas em alternância nos liceus
“Os liceus estão autorizados a optarem por aulas em alternância”, afirmou o ministro da Educação, Claude Meisch, na conferência de imprensa que antecedeu o regresso às aulas. Com turmas limitadas a 29 alunos, os liceus podem autorizar os alunos a terem aulas a partir de casa em semanas alternadas. Uma precaução que o ministro da Educação justificou com os dados registados nos últimos meses que mostram que 11% das infeções com o Covid-19 ocorreram nestes estabelecimentos de ensino.
Universidade regressa com modelo “híbrido”
O novo semestre no ensino superior começou com um modelo “híbrido”, inspirado naquilo que várias universidades no estrangeiro já estão a fazer. Na prática, este modelo consiste em lecionar algumas cadeiras ou aulas à distância através da plataforma Moodle. Um modelo que permite aos alunos continuarem a frequentar o estabelecimento de ensino, mas de forma menos intensa, e, caso seja necessário, de rapidamente regressarem ao modelo 100% à distância no caso de nova vaga de infeções.