Líderes

Liz Braz

É a mais jovem candidata do LSAP e é a primeira vez que se candidata a umas eleições, mas não é propriamente uma desconhecida. O facto de ser filha do antigo ministro da justiça e vice-primeiro-ministro do Luxemburgo, Felix Braz, dão-lhe uma visibili

05 junho, 2023

Para Steve Faltz, cabeça de lista do LSAP nesta comuna, Liz Braz “é o rosto de uma nova geração de mulheres fortes, que precisamos para virar o jogo. Tem ideias, esforça-se e quer ganhar. Estamos num momento que pode mudar tudo e precisamos dela para isso”, garante.

Um potencial que não passou despercebido aos restantes partidos, tendo sido abordada para integrar outras listas. Mas a escolha acabou por recair nos socialistas. “São eles que defendem melhor as ideias com que me identifico. Não me revejo nos conservadores nem nos liberais e os Verdes estavam completamente fora de questão – por questões familiares e por achar que a proteção ambiental não pode sobrepor-se à proteção das pessoas”, explicou a candidata lusodescendente.

Para Liz Braz, “Esch pertence a todos os que aqui vivem. E o envolvimento português é essencial, porque esta é a comuna do país onde vivem mais portugueses”. “Estas eleições comunais dão pela primeira vez a oportunidade a todos os residentes de votarem para escolher os seus representantes, independentemente de viverem aqui há cinco anos ou cinco meses. A única coisa que têm de fazer é registarem-se até 17 de abril. E eu espero muito, mesmo muito, que os portugueses adiram em massa e se pronunciem”, apela.

Apesar de ter apenas 26 anos, Liz Braz conhece bem a realidade desta cidade. “Aquilo que mais adoro em Esch é que é crua. Não é uma cidade demasiado grande, por isso há uma grande proximidade entre as pessoas. Vivi aqui a minha vida toda e sempre achei que em Esch não havia tanto snobismo como na capital. As pessoas estão mais dispostas a partilhar, a ajudarem-se umas às outras”, explica. Mas também sabe que é um lugar onde sobra vulnerabilidade. “Temos muitas pessoas a passar dificuldades, a imagem que passamos para fora é que este é um lugar inseguro, onde não há grande coisa para fazer. E é isso que temos de mudar. E temos de mudar urgentemente.”  

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