“Esta foi, antes de mais, uma oportunidade de confraternizar e fazer networking entre os membros do Escala antes das férias de verão”, explicou José Campinho, CEO do clube de negócios. “Mas serviu também para apresentar algumas das novidades em termos de parcerias e negócios que têm vindo a ser criados nos últimos meses. Embora ainda tenha sido criado há pouco tempo, o entusiasmo entre os membros é grande e a vontade de trabalhar em conjunto já se traduziu em vários negócios concretos, que é, no fundo, o principal objetivo do clube”, sublinhou.
Segundo o diretor-geral do Escala Business Club, “no cocktail estiveram presentes cerca de 40 dos atuais 55 membros e os que não estiveram presentes foi porque estavam ausentes do país ou já tinham compromissos inadiáveis, o que demonstra o real interesse dos empresários e empresárias em fazer com que o clube cresça”, realçou.
Outro aspeto bastante positivo, na opinião do dirigente, tem a ver com a diversidade existente, tanto em termos de setores de atividade como de gerações e de género. “Hoje em dia os portugueses e lusodescendentes estão presentes em praticamente todos os setores de atividade e é importante que o clube seja representativo da atividade económica no seu todo e não apenas nos setores onde há mais concentração de empresas. Atualmente temos uma dúzia de setores representados, desde os mais tradicionais, como a restauração ou a construção, aos mais inovadores, como a tecnologia ou o setor espacial”.
Criação de negócios
O foco desde o lançamento do clube tem sido em criar novas oportunidades de negócios para os membros e os resultados não se fizeram esperar. “Muitos dos serviços e dos produtos que consumimos, seja para as nossas empresas, seja a título privado, passaram a fazer-se entre membros do clube, representando um volume de negócios adicional para muitas empresas. Só por isso já vale a penas fazer parte do clube”, sublinhou.
Mas a ambição deste grupo de empresários vai muito mais longe. “Neste momento já temos algumas joint ventures a serem criadas no seio do clube. Isto é uma excelente notícia, já que permite lançar projetos maiores, mais ambiciosos, graças à união de capital financeiro e humano”, refere. Projetos que, de outra forma, continuariam na gaveta. “À medida que os empresários se vão conhecendo, vão criando afinidades e descobrindo interesses em comum. É um processo que facilita a criação de negócios e de parcerias importantes para o tecido empresarial português no Luxemburgo”, explica.
Ligados em rede
Para além destes eventos, o Escala Business Club tem vindo a criar canais de comunicação entre membros e parceiros. “Foi uma das várias propostas dos membros e que possibilita uma partilha de informação em rede. Podem ser eventos, mas também oportunidades de negócios, ofertas de emprego, anúncios, etc.”, explicou José Campinho.
Uma partilha que não se limita às fronteiras luxemburguesas. “É natural que qualquer país se interesse pelo Luxemburgo, quanto mais não seja pela sua situação geográfica, numa encruzilhada de países e regiões com o poder de compra mais elevado da Europa. E o facto de cerca de 20% da população ser de origem portuguesa, torna este mercado especialmente apetecível para Portugal. Esta semana tivemos a visita de uma delegação da Câmara de Mondim de Basto com propostas de investimento na região muito interessantes. Várias empresas e inclusive grandes bancos têm manifestado interesse em trabalhar com este grupo de empresários e isso é bastante encorajador”, referiu.
“Ainda estamos no início e ainda há muito a fazer, mas da forma como o clube está a evoluir e com as competências estão aqui reunidas, há razões de sobra para sermos ambiciosos”, rematou.